Cocais? Não seria cocares? Algum
nobre descendente de índio, famoso por usar cocares em vez de chapelões? Macacos
me mordam, não! Aliás, Macacos foi o primeiro nome que o lugar recebeu. Depois,
vieram mais quatro. Até ficar Barão de Cocais. O nome é uma homenagem a José
Feliciano Pinto Coelho da Cunha, o Barão de Cocais. Filho da terra, ele montou
a primeira metalúrgica da redondeza. Ponto de partida do desenvolvimento da
cidade. Mas de onde vieram os cocais do Barão? Da África. É que em português
cocais quer dizer coqueirais. Plantas trazidas pra cá das ilhas africanas de
Cabo Verde. Muito comum nas fazendas do Barão, situadas adivinha em que Serra? Dos
Cocais.
Fonte: Indústria em nome das
cidades – Minas Gerais – Realização Sesi – Fiemg.
Identificação do município:
- Fundação:
No inicio do século XVIII, alguns bandeirantes
portugueses e brasileiros procedentes do Rio, São Paulo e Bahia, deslocaram-se
do povoado do Socorro, onde se achavam estabelecidos, e desceram o rio por dez
quilômetros e no lugar a que deram o nome de “Macacos” e construíram suas
cabanas e uma pobre capela.
- Distrito:
O alvará régio de 1752 e a Lei nº 2 de 14 de
setembro de 1891, criou o distrito com a denominação de São João do Morro
Grande. Em 1938, o nome do distrito foi reduzido para “Morro Grande”.
- Emancipação:
Através do decreto-lei estadual nº 1058, de 31
de dezembro de 1943, é emancipado o distrito de Morro Grande, que se separa de
Santa Bárbara, passando a chamar-se Barão de Cocais.
- Instalação do
município: 01/01/1944.
- Instalação da
comarca: 23/10/1955.
- Dia do município: 24 de junho - dia do Padroeiro São João Batista.
Síntese histórica da
cidade de Barão de Cocais:
Conhecida nacionalmente como Portal do Caraça,
foi fundada no inicio do século XVIII, por bandeirantes portugueses e paulistas
que descobriram o lugar depois de descer o rio São João, a partir do povoado
Socorro. O primeiro nome de São João do Presídio do Morro Grande foi porque o
arraial nasceu ao sopé de um extenso morro e por isso ficou conhecido como
Morro Grande.
O historiador Waldemar de Almeida Barbosa,
afirma que os bandeirantes decidiram se fixar no lugar porque encontraram Boa
Pinta, ou seja, descobriram novas minas de ouro. A notícia do metal amarelo
abundante atraiu novos elementos, casas foram edificadas ao longo das voltas do
rio, surgindo assim o bairro dos macacos, núcleo principal de Morro Grande.
Em 1764, teve início a construção da
atual Igreja Matriz São João Batista do Morro Grande, primeiro projeto
arquitetônico de Aleijadinho, que esculpiu a imagem de São João Batista na
porta de entrada e projetou o conjunto da tarja do arco-cruzeiro no interior da
igreja. Foram gastos 21 anos para a conclusão da Matriz, que foi inaugurada em
1785.
O alvará régio de 1752 e a Lei nº 2 de 14 de setembro de 1891, criou o distrito com a denominação de São João do Morro Grande. Com a implantação da Usina Morro Grande o lugar toma impulso.
O alvará régio de 1752 e a Lei nº 2 de 14 de setembro de 1891, criou o distrito com a denominação de São João do Morro Grande. Com a implantação da Usina Morro Grande o lugar toma impulso.
Em 1938, o nome do distrito foi reduzido para
Morro Grande. Através do decreto lei estadual nº 1058 de 31 de dezembro de
1943, é emancipado o distrito de Morro Grande, que se separa de Santa Bárbara,
passando a chamar-se Barão de Cocais, em homenagem ao Barão José Feliciano
Pinto Coelho da Cunha, que nasceu e viveu na antiga Vila Colonial de
Cocais, atual distrito de Barão de Cocais.
Fonte: www.baraodecocais.mg.gov.br.